segunda-feira, 18 de julho de 2016

SINVASTATINA


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SINVASTATINA


INTRODUÇÃO

Hipolipemiante do grupo das estatinas inibidor da HMG-CoA resutase1,4.


MECANISMO DE AÇÃO

A Sinvastatina inibe a HMG-CoA redutase, reduzindo o LDL, apo B e triglicérides e elevando o HDL1. Sinvastatina é um derivado metilado da lovastatina que age por inibição competitiva da 3-hjidroxi-3-metilglutaril-coenzima A (HMG-CoA) redutase, enzima marca-passo da biosíntese de colesterol2.
Início de ação: > 3 dias2.
Efeito máximo: após 2 semanas2.


INDICAÇÕES
  • Hipercolesterolemia familiar heterozigótica (reduzir colesterol total, LDL-C e apo B): se, após dietoterapia adequada,  LDL-C ≥ 190 mg/dL ou ≥ 160 mg/dL com histórico familiar de doença cardiovascular prematura, ou presença de ≥ 2 fatores de risco cardiovascular (idade ≥ 10 anos; meninas somente após a menarca)2;
  • Hipercolesterolemia primária (heterozigota, familial ou não familial) ou Dislipidemia mista (Fredrickson tipos IIa e IIb): para reduzir colesterol total, LDL-C, apo B e triglicérides (adultos)2;
  • Hipertrigliceridemia (Fredrickson tipo IV)(adultos)2;
  • Disbetalipoproteinemia primária (Fredrickson tipo III) (adultos)2;
  • Hipercolesterolemia familiar homozigótica (adultos)2;
  • Prevenção secundária dos eventos cardiovasculares em pacientes hipercolesterolêmicos com doença coronariana estabelecida ou com elevado risco de doença coronariana (adultos)2.



APRESENTAÇÃO
  • CLINFAR, SINVASMAX, SINVASTACOR, SINVASTATINA: comprimidos 5 mg, 10 mg, 20 mg, 40 mg e 80 mg5;
  • CORDIRON: comprimidos 5 mg e 10 mg5;
  • LIPISTATINA, MEVILIP, SINVALIP, SINVASCOR, VASTATIL, ZOCOR: 10 mg, 20 mg, 40 mg e 80 mg5;
  • LIPTRAT: comprimidos 10 mg5;
  • SINVASTON: comprimidos 10 mg e 20 mg5;
  • VASLIP: comprimidos 10 mg, 20 mg e 40 mg5;
  • ASSOCIAÇÕES:
    • DIOCOMB SI (VALSARTANO 80 mg ou 160 mg + SINVASTATINA 20 mg)5;
    • PREVENCOR (ÁCIDO ACETILSALICÍLICO 100 MG + SINVASTATINA 10 mg, 20 mg ou 40 mg)5;
    • VYTORIN (EZETIMIBE 10 mg + SINVASTATINA 10 mg, 20 mg, 40 mg e 80 mg)5;
    • ZETSIM (EZETIMIBE 10 mg + SINVASTATINA 10 mg, 20 mg e 40 mg)5.


POSOLOGIA
  • Pode ser ingerido à noite, com ou sem alimentos3,4. Para a administração por sonda, o comprimido pode ser disperso em água e utilizado imediatamente em separado da dieta enteral3,4.
  • Em caso de esquecimento da dose, orientar o paciente que a tome assim que lembrar, exceto se estiver próximo do horário da dose seguinte, quando deve ser pulada a dose esquecida, não dobrando a dose para compensar o esquecimento3,4.
  • PEDIATRIA:
    • Crianças e adolescentes > 10 anos de idade1,2 (meninas: >1 ano após a menarca)1:
      • Hipercolesterolemia familiar heterozigótica: 10 mg/dia, VO, 1 vez por dia, à noite. Ajustar dose em intervalos de 4 semanas ou mais até a dose máxima de 40 mg/dia, VO, 1 vez ao dia2;
      • Hiperlipidemia:
        • Crianças < 10 anos:
          • Dose inicial: 5 mg/dia, VO, 1 vez ao dia, à noite; Aumentar para 10 mg/dia, VO, 1 vez ao dia, à noite, após 4 semanas; e para 20 mg/dia, VO, 1 vez ao dia, à noite, após mais 4 semanas, se tolerado2,3.
        • Crianças > 10 anos:
          • Dose inicial: 10 mg/dose, VO, 1 vez ao dia, à noite; Aumentar para 20 mg/dia, VO, 1 vez ao dia, à noite, após 6 semanas; e para 40 mg/dia, VO, 1 vez ao dia, à noite, se tolerado2,3.
      • Hipercolesterolemia familiar heterozigótica:
        • 10-17 anos: Iniciar com 10 mg/dia, VO, 1 vez ao dia, à noite e aumentar a dose a cada 4 semanas3;
        • > 17 anos: iniciar com 20-40 mg/dia, VO, 1 vez ao dia, à noite e aumentar a dose em intervalos de 4-8 semanas até atingir o nível-alvo para o LDL-C3.
      • Ajustar a dose segundo o LDL1.
  • ADULTOS:
    • A dose deve ser ajustada segundo o LDL-C a cada 4 semanas ou mais2.
    • A dose de 80 mg/dia de sinvastatina está limitada aos pacientes que já estejam utilizando essa dose por > 12 meses consecutivos sem evidência de miopatia e sem uso concomitante de uma medicação com interação medicamentosa que contraindique a associação2.
    • Se o paciente se encontra em uso de sinvastatina 40 mg/dia sem alcançar a meta de LDL-C, não há indicação de aumentar a dose para 80 mg/dia, mas substituir a sinvastatina por outro redutor de LDL-C com maior poder de redução2.
    • Deve ser administrada à noite: no jantar ou antes de dormir2.
    • Hipercolesterolemia familial homozigótica: 40 mg/dia,1 vez ao dia, à noite2.
    • Prevenção de eventos cardiovasculares, hiperlipidemias:
      • 10-20 mg/dia, VO, 1 vez ao dia, à noite2.
      • Moderada redução de LDL-C:
        • Dose inicial: 5-10 mg,VO, 1 vez ao dia, à noite. Ajuste até alcançar a meta do LDL-C>2.
      • Redução > 40% do LDL-C:
        • Dose inicial: 40 mg/dL/dia, VO, 1 vez ao dia, à noite. Ajuste a dose até alcançar a meta do LDL-C2.
      • Paciente com doença coronariana ou elevado risco de doença cardiovascular (diabetes, doença vascular periférica, história de acidente vascular encefálico ou outra doença cerebrovascular):
        • Dose inicial: 40 mg/dia, VO, 1 vez ao dia, à noite2.
      • Ajuste na insuficiência renal:
        • Leve a moderada: não necessita ajuste;
        • Grave (ClCr < 30 mL/minuto): Dose inicial: 5 mg/dia, VO, 1 vez ao dia, à noite2.
      • Insuficiência hepática: contra-indicado o uso de sinvastatina2.
    • Dose máxima: 80 mg/dia, VO, melhor usar de forma fracionada nas refeições 20 mg + 20 mg + 40 mg1.
    • Em associação com drogas que aumentam o risco de rabdomiólise, usar 10-20 mg/dia, no máximo1.
    • Ajuste de dosagem:
      • Função renal:
        • TFG < 10 mg/min:
          • ClCr < 30 mL/minuto: iniciar com 5 mg/dia, VO, 1 vez ao dia, à noite3;


EFEITOS COLATERAIS
  • Distúrbios psíquicos2;
  • Ansiedade1,2;
  • Anorexia2;
  • Depressão1,2;
  • Redução da libido2;
  • Disfunção erétil / Impotência2;
  • Cefaléia2;
  • Vertigem1,2;
  • Tremor2;
  • Tontura2;
  • Alteração na gustação2;
  • Secura da pele e membrana mucosa2;
  • Catarata2;
  • Neuropatia periférica1,2;
  • Paresia facial2;
  • Parestesia2;
  • Fotossensibilidade2;
  • Comprometimento da musculatura ocular extrínseca2;
  • Oftalmoplegia2;
  • Paralisia de nervos periféricos2;
  • Polimialgia reumática2;
  • Paralisia facial1;
  • Ginecomastia2;
  • Dor abdominal2;
  • Constipação1,2;
  • Gastrite2;
  • Náusea2;
  • Vômitos2;
  • Dispepsia1,2;
  • Flatulência1,2;
  • Diarréia2;
  • Hepatite1,2;
  • Hepatoma2;
  • Icterícia1;
  • Icterícia colestática2;
  • Cirrose2;
  • Fígado gorduroso2;
  • Necrose hepática fulminante2;
  • Elevação das bilirrubinas2;
  • Elevação das transaminases (> 3 vezes o valor superior da normalidade)2;
  • Insuficiência hepática fatal ou não-fatal: ocorre raramente com hiperbilirrubinemia,  sintomas clínicos de hepatotoxicidade e icterícia2.
  • Insuficiência renal (secundária à rabdomiólise)2;
  • Disfunção tireoidiana2;
  • Erupção cutânea1;
  • Vasculite2;
  • Urticária2;
  • Flushing2;
  • Eczema2;
  • Reações de hipersensibilidade2;
  • Anafilaxia1;
  • Prurido2;
  • Púrpura2;
  • Rash2;
  • Descoloração da pele2;
  • Angioedema1,2;
  • Dermatomiosite1,2;
  • Urticária1;
  • Alopécia2;
  • Eritema multiforme2;
  • Alterações ungueais2;
  • Nódulos2;
  • Síndrome de Stevens Johnson2;
  • Síndrome lúpus eritematoso sistêmico- like2;
  • Necrólise epidérmica tóxica2;
  • Pancreatite2;
  • Vasculite1;
  • Epidermólise1;
  • Mal-estar2;
  • Gripe e resfriado1;
  • Calafrios2;
  • Bronquite2;
  • Infecção das vias aéreas superiores2;
  • Dispnéia2;
  • Ginecomastia1;
  • Impotência1;
  • Disfunção tireoidiana1;
  • Anemia hemolítica1,2;
  • Leucopenia1,2;
  • Eosinofilia2;
  • Plaquetopenia1;
  • Elevação da fosfatase alcalina2;
  • Aumento da velocidade de hemossedimentação2;
  • Elevação da hemoglobina glicada (HbA1C)2;
  • Elevação da glicemia2;
  • ANA positivo2;
  • Espasmos musculares2;
  • Fraqueza muscular2;
  • Mialgia2;
  • Polimialgia reumática2;
  • Miopatia (elevação da CPK)1;
  • Elevação da CPK (> 3 vezes o limite superior da normalidade)2;
  • elevação da gama-glutamiltransferase (GGT)2;
  • Dor muscular1;
  • Artalgia2;
  • Artrite2;
  • Fibrilação atrial2;
  • Doença pulmonar intersticial2;
  • Edema2;
  • Rabdomiólise (sintomas: dor muscular, fraqueza muscular, aumento de CPK. Risco é maior se associado a genfibrozila, macrolídeo, diltiazen, fluvoxamina, antirretrovirais, verapamil, amiodarona, azólicos, ciclosporina, etc.) e insuficiência renal aguda1.
  • Miopatia autoimune-mediada (IMNM): ocorre raramente com o uso de inibidores da HMG-CoA redutase. Apresenta-se com fraqueza muscular proximal e níveis elevados de CPK (que persistem após a suspensão da droga). Biópsia muscular: miopatia necrotizante com inflamação limitada. Tratamento: terapia imunossupressora (corticosteróides, azatioprina)2.
  • Elevação da HbA1C ou da glicemia de jejum (essa elevação não justifica a suspensão do medicamento quando a vantagem do efeito hipolipemiante compensar o efeito adverso2.
  • Piora cognitiva reversível: ocorre raramente, com confusão mental, esquecimento, amnésia e perda da memória). Pode ocorrer 1 dia ou anos início do tratamento e são reversíveis após descontinuação do mesmo (geralmente dentre de 3 semanas)2.


CONTRA-INDICAÇÕES
  • Gravidez (teratogenicidade)1, 2,3,4;
  • Lactação2,3,4;
  • Hipersensibilidade à sinvastatina ou seus componentes2;
  • Transaminases persistentemente elevadas sem etiologia conhecida2,3,4;
  • Uso concomitante de sinvastatina com: inibidores fortes da CYP3A4 (boceprevir2, claritromicina2, eritromicina2,3,4, antirretrovirais inibidores de protease do HIV2,3,4, itraconazol2, cetoconazol2,3,4, nefazodona2, posaconazol2, telaprevir2, telitromicina2, voriconazol2), ciclosporina2, danazol2, gemfibrozila2,3,4 e suco de toranja2;
  • Hepatopatia1,3;
  • Associação com genfibrozila1.


INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
  • Evitar uso concomitante de sibutramina com: bocepevir2, ciclosporina2, inibidor de CYP3A42, eritromicina2, ácido fusídico2, gemfibrozila2, mifepristona2, inibidores de protease2, arroz fermentado vermelho (red yeast rice)2, telaprevir2;
  • Sinvastatina aumenta níveis/efeitos de: aripiprazole2, daptomicina2, diltiazen2, pazopanib2, trabectedin2, antagonistas da vitamina K2;
  • Os níveis/efeitos da sinvastatina podem ser elevados por: amiodarona2, amlodipina2, benzafibrato2, bocepevir2, colchicina2, ciclosporina2, inibidores da CYP3A42, ciproterona2, danazol2, posaconazol3, risperidona3, voriconazol3, dasatinib2, diltiazen2, dronedarone2, eltrombopag2, eritromicina2, fenofibrato2, ácido fenofíbrico2, fluconazol2, ácido fusídico2, gemfibrozila2, suco de toranja2, chá verde2, imatinibe2, ivacaftor2, lomitapide2, antibióticos macrolídeos2, mifepristona2, niacina2, niacinamida2, inibidores de protease2, quinino2, ranolazine2, arroz fermentado vermelho2, sildenafil2, telaprevir2, ticagrelol2, verapamil2;
  • Sinvastatina pode reduzir os níveis/efeitos de: lanthanum2, levotiroxina3;
  • Os níveis/efeitos de sinvastatina podem ser diminuídos por: antiácidos2, carbamazepina3, oxcarbamazepina3, bosentan2, indutores de CYP3A42, dabrafenid2, deferasirox2, efavirenz2, etravirine2, fosfenitoína2, fenitoína2, derivados da rifamicina2, rifampicina3, erva de São João (St Johns wort)2, tocilizumab2.


MONITORIZAÇÃO
  • Pediatria:
    • Basal: ALt, AST, CPK, colesterol total e frações2.
    • 4 semanas após início da terapia: ALT e AST2.
    • Se não houver sinais de miopatia ou alterações laboratoriais: dosar ALT, AST e colesterol total e frações a cada 4 meses no primeiro ano e a cada 6 meses a partir de então2.
  • Adultos:
    • Basal: CPK, ALT, AST, colesterol total e frações2.
    • Sinais ou sintomas de miopatia: dosar novamente CPK a qualquer momento e suspender terapia com sinvastatina de CPK marcadamente elevada)2. Dosar CPK antes, 2 meses após introdução do medicamento e, a seguir, a cada 6 meses1.
    • ALT ou AST elevados: repetir a dosagem para confirmar e monitorizar frequentemente. Se ALT/AST ficar persistentemente > 3 vezes o valor superior da normalidade, suspender a sinvastatina2.
    • Colesterol total e frações: dosar a cada 6-8 semanas após início da terapia até alcançar a meta. Após alcançar a meta, dosar a cada 4-6 meses2.


CUIDADOS GERAIS
  • Afastar as causas de hiperlipidemia secundária antes da introdução de sinvastatina2.
  • Pode causar tontura: evitar dirigir ou outras atividades que requeiram estado de alerta3,4.
  • Recomendar uso de protetor solar e evitar exposição ao sol para prevenir reações de fotossensibilidade3,4.
  • O regime de dose de manutenção deve ser reduzido em pacientes com propensão a miopatia (descendentes de chineses) ou no uso concomitante de outros hipolipemiantes (niacina, derivados do ácido fíbrico), amiodarona, amlodipina, diltiazem, dronedarona, ranolazine, verapamil2;
  • Pacientes em tratamento com inibidores da HMG-CoA redutase podem desenvolver rabdomiólise com ou sem insuficiência renal e/ou miopatia, principalmente em doses de sinvastatina superiores a 80 mg/dia, uso concomitante de outros inibidores da HMG-Coa redutase, outros hipolipemiantes (derivados do ácido fíbrico ou niacina em doses > 1 g/dia), inibidores potentes da CYP3A4 ou grandes quantidades de suco de toranja2.
  • Reduzir a dose de sinvastatina quando da associação desta com: verapamil, diltiazen, dronedarona, amiodarona, amlodipina, lomitapide e ranolazine2;
  • Pacientes chineses com uso de doses de 80 mg/dia de sinvastatina tem maior risco de miopatia;
  • Descontinuar o uso de sinvastatina se o paciente apresentar níveis de CPK > 10 vezes o limite superior da normalidade ou sinais de miopatia2;
  • Descontinuar o uso de sinvastatina quando o paciente for submetido a cirurgia maior eletiva, condições clínicas e cirúrgicas agudas ou em condições com risco de insuficiência renal (sepse, hipotensão, trauma, convulsões não-controladas)2. Sinvastatina deve ser mantida no período perioperatório a menos que seus riscos suplantem os benefícios cardioprotetores2.
  • Usar sinvastatina com cuidado em pacientes com insuficiência renal, hipotireoidismo não compensado, em uso de drogas com potencial para miopatia (colchicina), pelo elevado risco de miopatia2.
  • Os pacientes devem ser orientados a  reportar dores musculares inexplicadas, fraqueza ou urina marrom2
  • Usar sibutramina com cuidado em pacientes com história de etilismo ou doença hepática prévia2.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  1. OLIVEIRA, R.G.: Blackbook Pediatria. Belo Horizonte, Blackbook Editora, 4° edição: 51, 2011.
  2. TAKEMOTO, C.K.; HODDING, J.H. & KRAUS, D.M.: Pediatric & neonatal dosage handbook. Lexicomp, 20th edition: 1556-1559, 2013.
  3. CARVALHO, P.R.A.; CARVALHO, C.G.; TORRIANI, M.S.; SANTOS, L.; BARROS, E. et al.: Medicamentos de A a Z - Pediatria - 2011/2012.Porto Alegre, Artmed: 842-844,  2012.
  4. BARROS, E. (org): Medicamentos de A a Z - 2014/2015. Porto Alegre, Artmed: 662-663, 2014.
  5. DICIONÁRIO DE ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS 2014. Rio de Janeiro, Editora Publicações Científicas, 2013.




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