SINOPSE
HIPOVITAMINOSE D EM PEDIATRIA: RECOMENDAÇÕES PARA O DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E PREVENÇÃO
Sociedade Brasileira de Pediatria
FONTES DA VITAMINA D
Exposição solar:
Responde por 90% da síntese de vitamina D;
Não expor diretamente ao sol lactentes menores de 6 meses e limitar a exposição solar em crianças maiores;
Na primavera, outono e verão, 10-15 minutos de exposição ao sol entre 10:00 e 15:00 horas é suficiente para a síntese de vitamina D em indivíduos de pele clara.
Fontes alimentares:
TABELA: FONTES DE VITAMINA D
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ALIMENTOS
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VITAMINA D
(1µg = 40 UI)
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Óleo de fígado de bacalhau (1 colher de chá)
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600-1000 UI
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Sardinha enlatada (100 g)
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300 UI
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Atum (90 g)
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230 UI
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Salmão selvagem (100 g)
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600-1000 UI
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Salmão criado em fazendas de piscicultura (100 g)
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100-250 UI
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Fígado de boi (100 g)
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50 UI
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Iogurte (100 g)
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90 UI
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Gema de ovo (1 unidade)
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25 UI
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Fórmulas lácteas fortificadas (1 litro)
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400 UI
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Leite materno (1 litro)
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20-40 UI
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Leite de vaca (1 litro)
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40 UI
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Fonte: SBP, 2016.
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ETIOLOGIA
Redução da transferência materno-fetal:
Redução da síntese cutânea:
Redução da ingestão de vitamina D:
Aleitamento materno exclusivo;
Lactentes que ingerem menos de 1 litro de fórmula láctea por dia;
Dieta pobre em vitamina D;
Dieta vegetariana;
Redução da absorção intestinal:
Redução da síntese de vitamina D:
Hepatopatia crônica;
Nefropatia crônica;
Sequestro da vitamina D no tecido adiposo:
Medicamentos:
Anticonvulsivantes: fenobarbital, fenitoína, carbamazepina, oxcabamazepina, primidona;
Corticosteróides;
Antifúngicos azólicos: cetoconazol;
Antirretrovirais;
Colestiramina;
Orlistat;
Rifampicina.
QUADRO CLÍNICO
TRIAGEM PARA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D
A triagem para deficiência de vitamina D está recomendada apenas nos indivíduos com fatores de risco:
TABELA: FATORES DE RISCO PARA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D
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Diminuição da transferência materno-fetal
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· Gestantes com hipovitaminose D;
· Prematuridade.
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Diminuição da síntese cutânea
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· Exposição solar inadequada;
· Pele escura;
· Protetor solar;
· Roupas que cubram quase todo o corpo;
· Poluição atmosférica;
· Latitude.
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Diminuição da ingestão de vitamina D
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· Aleitamento materno exclusivo;
· Lactentes que ingerem menos de 1 litro de fórmula láctea por dia;
· Dieta pobre em vitamina D;
· Dieta vegetariana.
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Diminuição da absorção intestinal
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Síndromes de má absorção: doença celíaca, doença inflamatória intestinal, fibrose cística, síndrome do intestino curto, cirurgia bariátrica.
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Diminuição da síntese
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· Hepatopatia crônica;
· Nefropatia crônica.
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Sequestro de vitamina D no tecido adiposo
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· Obesidade.
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Medicamentos
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· Anticonvulsivantes: fenobarbital, fenitoína, carbamazepina, oxcarbamazepina, primidona;
· Corticosteróides;
· Antifúngicos azólicos: cetoconazol;
· Antirretrovirais;
· Colestiramina;
· Orlistat;
· Rifampicina.
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Fonte: SBP, 2016.
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DO ESTADO NUTRICIONAL DE VITAMINA D EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
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DIAGNÓSTICOS
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Consensus on Prevention and Management of Nutritional Rickets (2016)
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Endocrine Society Clinical Practice Guideline (2011)
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American Academy of Pediatrics (2008)
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25-OH-D sérica (ng/mL*)
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Suficiência
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> 20
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30-100
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21-100
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Insuficiência
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12-20
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21-29
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16-20
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Deficiência
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< 12
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< 20
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< 15
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Toxicidade
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> 100
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> 100
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> 150
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*: 1 ng/mL = 2,5 nmol/L
Fonte: SBP, 2016.
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Quando o nível de 25-OH-VITAMINA D for inferior a 20 ng/ml, avaliar a possibilidade de raquitismo, dosando:
TABELA: ESTÁGIOS DA DEFICIÊNCIA DA VITAMINA D
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EXAMES
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ESTÁGIO 1
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ESTÁGIO 2
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ESTÁGIO 3
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Cálcio sérico
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Normal ou ¯
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Normal ou ¯
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¯¯
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Fósforo sérico
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Normal ou ¯
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¯
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¯¯
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Fosfatase alcalina sérica
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|
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Paratormônio sérico
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25-OH-vitamina D sérica
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¯
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¯¯
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¯¯¯
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: aumentado; ¯: diminuído.
Fonte: SBP, 2016.
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Para os pacientes com diagnóstico clínico e laboratorial de raquitismo, devemos solicitar:
TRATAMENTO DA HIPOVITAMINOSE D
O tratamento da hipovitaminose D é indicado para todos os pacientes com deficiência de vitamina D, sintomáticos ou não. Pacientes com insuficiência da vitamina D podem ser tratados, caso pertençam a grupos de risco para hipovitaminose D e as medidas gerais (adequação na dieta e atividade ao ar livre) não possam ser efetuadas.
TABELA: TRATAMENTO DA HIPOVITAMINOSE D
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FAIXA ETÁRIA
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TRATAMENTO COM VITAMINA D*
(1 mcg = 40 UI)
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DOSE DE MANUTENÇÃO
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DOSE DIÁRIA
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DOSE SEMANAL
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Global Consensus Recommendations on Prevention and Management of Nutritional Rickets (2016)
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< 1 ano
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2000 UI, por 12 semanas
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Não há recomendação específica sobre doses semanais
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Pelo menos 400 UI/dia
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1 – 12 anos
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3000-6000 UI, por 12 semanas
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Pelo menos 600 UI/dia
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> 12 anos
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6000 UI, por 12 semanas
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Pelo menos 600 UI/dia
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Endocrine Society Clinical Practice Guidelines (2011)
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< 1 ano
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2000 UI, por 8 a 12 semanas
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50.000 UI, por 6 a 8 semanas
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400-1000 UI/dia
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1-18 anos
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2000 UI, por 8 a 12 semanas
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50.000 UI, por 6 a 8 semanas
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600-1000 UI/dia
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> 18 anos
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6000 UI, por 6 a 8 semanas
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50.000 UI, por 6 a 8 semanas
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1500-2000 UI/dia
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* Ingerir a qualquer hora do dia, com ou sem jejum.
Dose cumulativa é mais importante que a frequência das doses.
Regra básica: 100 UI de vitamina D suplementada eleva em 0,7-1,0 ng/mL os níveis séricos de vitamina D.
Fonte: SBP, 2016.
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TABELA: PREPARAÇÕES COMERCIAIS DE COLECALCIFEROL
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PRODUTO
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APRESENTAÇÃO
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Addera D3
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Gotas: 3 gotas = 400 UI
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DePura
DePura Kids
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Gotas: 1 gota = 500 UI
Comprimidos: 1000 UI; 2000 UI; 7000 UI
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Doranguitos
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Comprimidos mastigáveis: 200 UI
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DoseD
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Gotas: 1 gota = 200 UI
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Doss
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Cápsulas 1000 UI
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DPrev
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Comprimidos: 1000 UI; 2000 UI; 5000 UI; 7000 UI e 50000 UI
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FontD
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Gotas: 1 gota = 200 UI;
Cápsulas 200 UI
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Maxxi D3
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Gotas: 1 gota = 200 UI
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SanyD
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Comprimidos: 1000 UI; 2000 UI; 7000 UI; 50000 UI
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SupraD
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Gotas: 1 gota = 200 UI
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Vitax D3
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Gotas: 1 gota = 200 UI;
Cápsulas 200 UI
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ViterSol D
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Gotas: 1 gota = 200 UI;
Cápsulas 200 UI
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Fonte: SBP, 2016.
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TERAPIA COM DOSES ELEVADAS DE VITAMINA D (STOSS-THERAPY)
É a terapia, usada em situações especiais, com administração de doses elevadas de vitamina D, VO ou IM, por curtos períodos de tempo, repetindo-se o tratamento, se necessário, a cada 3 meses.
O uso de soluções orais de vitamina D contendo propilenoglicol em doses elevadas pode resultar em intoxicação.
Critérios de indicação da terapia com doses elevadas de vitamina D (Global Consensus on Nutritional Rickets):
Crainças < 3 meses: não usar;
Crianças entre 3 e 12 meses: 50.000 UI, VO, dose única; seguida de manutenção de 400 UI/dia;
Crianças entre 12 meses e 12 anos: 150.000 UI, VO, dose única; seguida de manutenção de 600 UI/dia;
Crianças maiores de 12 anos: 300.000 UI, VO, dose única, seguida de manutenção de 600 UI/dia.
SUPLEMENTAÇÃO DE CÁLCIO
Indicações:
CARBONATO DE CÁLCIO (1 g de carbonato de cálcio = 400 mg de cálcio elementar):
Posologia: 30-80 mg de cálcio elementar/Kcal/dia, VO, 8/8 horas, nas refeições. Administrar por 2 a 4 semanas, reavaliando em seguida.
CITRATO DE CÁLCIO (1 g de citrato de cálcio = 211 mg de cálcio elementar):
GLUCONATO DE CÁLCIO (1 g de gluconato de cálcio = 90 mg de cálcio elementar):
MONITORIZAÇÃO
25-OH-VITAMINA D: dosada a cada 3 meses até atingir valores superiores a 20-30 ng/mL.
CÁLCIO SÉRICO: em casos de raquitismo, dosar a cada 3 meses;
FÓSFORO SÉRICO: em casos de raquitismo, dosar a cada 3 meses;
MAGNÉSIO: em casos de raquitismo, dosar a cada 3 meses;
FOSFATASE ALCALINA: em casos de raquitismo, dosar a cada 3 meses;
PARATORMÔNIO: em casos de raquitismo, dosar a cada 3 meses;
RX DE MÃOS E PUNHOS ou DE JOELHOS: em casos com lesões ósseas, após 1-3 meses de iniciado o tratamento.
INTOXICAÇÃO POR VITAMINA D
Diagnóstico laboratorial:
Fatores de risco para intoxicação por vitamina D:
Doenças granulomatosas: tuberculose, infecções fúngicas crônicas;
Linfomas;
Síndrome de Williams;
Vitamina manipulada (erro de dosagem).
Quadro Clínico da intoxicação por vitamina D:
Tratamento da Hipervitaminose D:
PREVENÇÃO DA HIPOVITAMINOSE D
TABELA: PREVENÇÃO DA HIPOVITAMINOSE D EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
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Gestantes
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Suplementar 25-OH-vitamina D, com 600-2000 UI/dia.
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Lactantes
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Suplementar as mulheres em aleitamento materno com 25-OH-vitamina D, com 600-2000 UI/dia.
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Crianças e Adolescentes
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Suplementar 25-OH-vitamina D, com 400 UI/dia (< 1 ano) e 600 UI/dia (> 1 ano), em:
· Crianças em aleitamento materno exclusivo:
o RN termo: iniciar logo após o nascimento;
o RN prematuro: iniciar quando peso > 1500 g e tolerância para ingestão oral;
· Crianças em uso de fórmula láctea fortificada com vitamina D que ingerem volume de leite < 1000 mL/dia;
· Crianças e adolescentes que ingerem < 600 UI de vitamina D/dia na dieta;
· Crianças e adolescentes que não se exponham ao sol regularmente.
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Grupos de Risco
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Suplementar 25-OH-vitamina D, com 600-1800 UI/dia, nos seguintes grupos de risco:
· Dieta estritamente vegetariana;
· Obesidade;
· Hepatopatia crônica;
· Nefropatia crônica;
· Má absorção intestinal: doença celíaca, doença de Crohn, fibrose cística, cirurgia bariátrica;
· Hiperparatireoidismo;
· Doenças granulomatosas: tuberculose, sarcoidose, histoplasmose;
· Uso de medicamentos:
o Anticonvulsivantes: fenobarbital, fenitoína, carbamazepina, oxcarbamazepina;
o Corticosteróides;
o Antifúngicos azólicos: cetoconazol;
o Antirretrovirais;
o Colestiramina;
o Orlistat;
o Rifampicina.
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Estimular a prática de atividades ao ar livre
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Estimular o consumo de alimentos ricos em vitamina D
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Observações:
· Crianças com fatores de risco para hipovitaminose D devem manter a suplementação enquanto perdurar o risco;
· Preparação de escolha: colecalciferol (vitamina D3).
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Fonte: SBP, 2016.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. DEPARTAMENTO CIENTÍFICO DE ENDOCRINOLOGIA. ALVES, C.A.D.; GARGNIN, K.R.N.; PAULA, L.C.C.; GARCIA, L.S.; COLLET-SOLERG P.F.; LIBERATORE JR, R.D.R.; PINTOM R.M. & ARRAIS, R.F.: Hipovitaminose D em Pediatria: recomendações para o diagnóstico, tratamento e prevenção. Nov/2016.